domingo, 29 de novembro de 2009

Gastronomia Patagônica; terceiro dia de viagem

Felizmente fez sol! Pedro foi para o curso e eu, passear pelas praças e lojas da Recoleta.
A Recoleta é um bairro bem lindo, romântico e parecido com o que meu imaginário tem de Paris. Lojas de grife, prédios sofisticados, muitos cachorros com seus donos inclusive nos estabelecimentos.
Fui também ao Museu de Belas Artes e de tanto olhar para cima, me perdi algumas vezes.
Encontrei Pedro no curso, fomos comer o famigerado Bife de Chorizo que é uma carne de dois andares, com um dedo e meio de gordura do lado crocante por for a e mugindo por dentro, deliciosamente macia e suculenta.
Mesmo pedido meia porção, a quantidade de carne que veio no prato dava para alimentar por um mês ¼ da Etiópia. De sobremesa, o tradicional sorvete de doce de leite do Freddo.
Voltando para casa, vi vários artistas de rua: um show de tango, várias estátuas vivas, cada uma mais criativa que a outra, um grupo de techno-flamenco (acho que posso chamar assim) e uma senhora caquética vestida de malha colante e berrante, com sombra azul e chapéu roxo segurando uma placa de sexshop e muita gente pedindo dinheiro.
A noite, saímos com Pablo Sauce, amigo Argentino de Salvador, a esposa e a filhinha dele e o seu irmão gêmeo que mora aqui em Buenos Aires, fomos jantar num restaurante bem excêntrico chamado El Baqueano, onde só servem carnes tradicionais como Chinchila, Lhama, Faisão, Jacaré, Rã, Avestruz, Salmão rosa e branco e outras carnes bem diferentes.
Comemos um carpaccio de Lhama que estava bem saboroso (a Lhama tem gosto de bode), eu comi jacaré e Pedro, faisão. Ninguém se aventurou na chinchila, nem foi cogitado eu comeria até a rã, mas a Chinchila… tadinha.
Despuès, gelatto de pêssego na Recoleta , delícia! Melhor que o do Freddo.
Parece que amanhã vai chover de novo…

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